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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fausto - Johann Wolfgang von Goethe

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É um poema dramático em que Goethe trabalhou desde a juventude; teve a sua primeira parte publicada em 1808, e a segunda, postumamente. Neste volume, a obra é apresentada na magnífica tradução de Agostinho D´Ornellas.

 
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Poemas Selecionados - Florbela Espanca

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FOLHAS DE ROSA
Todas as prendas que me deste, um dia,
Guardei-as, meu encanto, quase a medo,
E quando a noite espreita o pôr-do-sol,
Eu vou falar com elas em segredo...
E falo-lhes d’amores e de ilusões,
Choro e rio com elas, mansamente...
Pouco a pouco o perfume do outrora
Flutua em volta delas, docemente...
Pelo copinho de cristal e prata
Bebo uma saudade estranha e vaga,
Uma saudade imensa e infinita
Que, triste, me deslumbra e m’embriaga
O espelho de prata cinzelada,
A doce oferta que eu amava tanto,
Que reflectia outrora tantos risos,
E agora reflecte apenas pranto,
E o colar de pedras preciosas,
De lágrimas e estrelas constelado,
Resumem em seus brilhos o que tenho
De vago e de feliz no meu passado...
Mas de todas as prendas, a mais rara,
Aquela que mais fala à fantasia,
São as folhas daquela rosa branca
Que a meus pés desfolhaste, aquele dia...



 
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domingo, 24 de junho de 2012

Arte Poética - Aristóteles

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Arte Poética de Aristóteles, tal como hoje a conhecemos, divide-se em duas partes. A primeira desenvolve um conceito de poesia como imitação de acções , que se afasta, ou mesmo contrapõe, ao de Platão, para quem a poesia era narração e não imitação (cf. Livro III, A República). A arte poética em Aristóteles requer operadores diretos, agentes ou personagens, enquanto em Platão exige (apenas) recitadores. A imitação aristotélica, processando-se por meios, objetos e modos diferentes, não se confunde, porém, com cópia ou reprodução fiel da realidade, carreando antes, pela percepção do geral a que filosoficamente aspira, criação autônoma e transfiguração heterogênea. A segunda parte daPoética, a mais extensa, estuda a tragédia, uma das espécies ou gêneros da poesia dramática, e faz a comparação da tragédia e da epopeia, um gênero da poesia narrativa ou não-dramática.


 
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O Banqueiro Anarquista

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Tínhamos acabado de jantar. Defronte de mim o meu amigo, o banqueiro, grande
comerciante e açambarcador notável, fumava como quem não pensa. A conversa, que
fora amortecendo, jazia morta entra nós. Procurei reanimá-la, ao acaso, servindo-me
de uma idéia que me passou pela meditação. Voltei-me para ele, sorrindo.
- É verdade: disseram-me há dias que V. em tempos foi anarquista...
- Fui, não: fui e sou. Não mudei a esse respeito. Sou anarquista.
- Essa é boa! V. anarquista! Em que é que V. é anarquista?... Só se V. dá à palavra
qualquer sentido diferente...
- Do vulgar? Não; não dou. Emprego a palavra no sentido vulgar.
- Quer V. dizer, então, que é anarquista exatamente no mesmo sentido em que são
anarquistas esses tipos das organizações operárias? Então entre V. e esses tipos da
bomba e dos sindicatos não há diferença nenhuma?
- Diferença, diferença, há... Evidentemente que há diferença. Mas não é a que V.
julga. V. duvida talvez que as minhas teorias sociais sejam iguais às deles?...
- Ah, já percebo! V., quanto às teorias, é anarquista; quanto à prática...
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Poesias de Álvaros de Campos - Fernando Pessoa

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Um poema é a projeção de uma idéia em palavras através da emoção. A emoção não é a base
da poesia: é tão-somente o meio de que a idéia se serve para se reduzir a palavras.
Não vejo, entre a poesia e a prosa, a diferença fundamental, peculiar da própria disposição da
mente, que Campos estabelece. Desde que se usa de palavras, usa-se de um instrumento ao
mesmo tempo emotivo e intelectual.
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Americanas - Machado de Assis

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Americanas é título de um livro de poemas do escritor  brasileiro Machado de Assis, publicado em 1875, e que reúne poesias variadas, onde a tônica é o romântico retrato de personagens femininos do país antigo e em busca de identidade.
As virtudes, portanto, são a tônica que perpassam todos os poemas.
São ao todo 13 poemas. (Leia o artigo completo na Wikipedia)

Cancioneiro - Fernando Pessoa

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Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi a invenção heteronímica que atravessa toda a sua obra. Os heterónimos, diferentemente dos pseudónimos, são personalidades poéticascompletas: identidades que, em princípio falsas, se tornam verdadeiras através da sua manifestação artística própria e diversa do autor original. Entre os heterónimos, o próprio Fernando Pessoa passou a ser chamado ortónimo, porquanto era a personalidade original. Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outras personalidades, o próprio ortónimo tornou-se apenas mais um heterónimo entre os outros. Os três heterónimos mais conhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. (Leia mais na Wikipedia)

Poesias Inéditas - Fernando Pessoa

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Ao longo da vida trabalhou em várias firmas comerciais de Lisboa como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um “drama em gente”. (leia mais na Wikipedia)
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